Um drink para 68

Como era fácil ser de "esquerda" no Ocidente, tomando champanhe francês e lendo Jean Paul Sartre tranquilamente em uma praça do Quartier Latin. Enquanto milhares de pessoas eram massacradas na China comunista, na Cuba fidelista e na Cortina de Ferro, principalmente a Tchecoslováquia, que teve também seu "maio de 68" sendo invadida por tanques russos, os jovens franceses enchiam a cara de Veuve Clicquot, matavam a ressaca com água Perrier e propagandeavam o seu "É proibido proibir" à sombra de bandeiras de Mao e Guevara. Lindo, belíssimo, comovente! Que preço pagamos por ele ainda hoje?

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