Preservativo e profilaxia

Em matéria do Le Figaro, Jean-Marie Guénois, seu enviado especial à Roma, faz uma análise dos "caminhos da cruz" de Bento XVI. Guénois defende a tese de que é a primeira vez que Roma fala no preservativo como método de profilático contra a aids. O reporter sustenta a tese a partir de um texto publicado no L'osservatore Romano em 22 de março, no qual traz um estudo sobre como a Uganda está progredindo no combate à doença. O relato da Santa Sé da experiência do país africano aponta os três elementos que sustentam o relativo sucesso da experiência ugandense: fidelidade, queda de relações sexuais precoces e preservativo para alguns grupos (prostitutas, homossexuais e usuários de drogas). Segundo Guénois, o artigo recebeu antes de ser publicado o aval da Congregação para a Doutrina da Fé.

1 comentários:

Danilo disse...

Penso que algum grau de eficácia contra a AIDS é inegável. Mas a Igreja condena o uso do preservativo não por questões técnicas (se é eficiente ou não), mas por questões éticas (se é humanizante ou não).