Bem, a tese da continuidade entre a Declaração Dignitatis Humanae e o Magistério da Igreja anterior ao Concílio Vaticano II tem seus defensores abalizados. Não é simplesmente um "é contínuo e pronto!", ou "é ruptura profunda, sem dúvida!", mas sim obras de envergadura baseados em estudos acurados. Quem quiser conferir vai aí duas dicas, em francês:
Obra gigantesca. Três longos tomos: no primeiro Basile trata o assunto de forma sistemática; no segundo apresenta a tema cronologicamente, abordando o assunto a partir de uma visão histórica, dos Padres da Igreja até Paulo VI; no terceiro traz a bibliografia, imensa!, e o índice analítico.
MARGERIE, Bertrand de. Liberté religieuse et règne du Christ. Paris: Cerf, 1988.
O autor visa responder a mesma pergunta de Basile: a doutrina do Vaticano II sobre a liberdade religiosa está em contradição com o Magistério secular da Igreja? Como o monge beneditino responde negativamente. Interessante da obra que ela traz vários anexos, com texto de Monsenhor Emile-Joseph DE SMEDT (Continuité et progrès dans le enseignements d magistère), Monsenhor LE FEBVRE (Liberté religieuse et loi divine, Monsenhor Alfred ANCEL (Le fondement ontologique de la liberté religieuse: l'obligation de chercher la vérité, e mesmo um do então cardeal Karol WOJTYLA (Liberté religieuse et responsabilité personnelle).
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