Na semana passada (preste atenção na fonte da notícia) o núncio apostólico no Brasil - uma espécie de embaixador do Vaticano - Dom Lorenzo Baldisseri recebeu Fernando Collor de Mello na nunciatura para uma conversinha sobre o acordo entre o Brasil e a Santa Sé. no final do papo, Collor deu ao núncio um texto que pronunciou no Senado sobre a encíclica Caritas in Veritate. Para mim, dois fatos, no mínimo, interessantes: misturar Collor com a questão do acordo é dar banana pra macaco: "São as relações 'promíscuas' entre a Igreja e os 'velhos coronéis' de sempre", insistiriam aqueles que veem a história e as relações humanas somente através das lentes da "luta de classes" misturado com o "ópio do povo". Contudo, mesmo que seja interesse da Igreja que esse acordo seja aprovado, e é, aproximar-se de Collor não é uma das atitudes que a prudência nos instaria. Bastaria saber: Collor foi designado para tal encontro ou convocado por Dom Baldisseri? A resposta já desanuviaria um pouco a fumaça que levanta das questões envolvidas. O segundo fato: Collor falando sobre o amor e a verdade e defendendo a ética e a dignidade da pessoa humana. Vamos todos agradecê-lo pelo discurso e, principalmente, pelo grande testemunho que deu e ainda dá em seu trabalho no Senado Federal na defesa dos pobres e necessitados.
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