Bento XVI, o Sínodo e a exegese



  • Ontem, na décima quarta congregação geral do Sínodo dos Bispos, o papa Bento XVI interveio. Tal intervenção remete ao documento da Pontifícia Comissão Bíblica de 1993, que estava sob sua própria direção. O papa Ratinzer chamou atenção para os riscos de uma exegese exclusivamente histórico-crítico. Segundo o papa, tal método ajuda a enterdermos que o texto das Sagradas Escrituras não é mitologia, mas história. Contudo, continua, não podemos pensá-las apenas como um livro que guarda fatos históricos passados. Se ficamos assim caímos no risco de exegese puramente secularista, marcadamente em alta nos estudos na Alemanha, que nega a ressurreição e a fundação da eucaristia. Daí sua chamada: a exegese não pode se separar da teologia.

  • Rodari, em seu blog, diz que o cardeal Marc Quellet, arcebispode Québec, propôs que fosse pedido ao papa que escrevesse uma encíclica sobre a interpretação da Bíblia. A ocasião seria propicia. Contudo, é outro texto papal que parece na iminência de ser lançado: o segundo volumen de Jesus de Nazaré.

  • Uma instrução sobre a aplicação do moto proprio Summorum Pontificum está pronta. Pelo que indica Bruno Volpe, o documento sairá em janeiro próximo.

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