Alguns teólogos alemães, entre eles, aqueles mesmos que estiveram com Joseph Ratzinger como teólogos peritos no Vaticano II, levando à frente o tão necessário aggiornamento, afirmaram que a única coisa que o papa Bento XVI faria de bom seria pedir a própria demissão. Hermann Häring e Hans Küng fizeram essa sugestão ao pontífice. (veja aqui e aqui) A radicalidade de Küng não assusta. Ressentido por ter sido afastado de suas atribuições em universidades católicas devido à posições não tão ortodoxas, Küng aumentou seu tom de voz com o passar do tempo. Até mesmo entre os seus pares, sua perspectiva radical e mesmo agressiva era notada. Yves Congar, outro perito conciliar, e que esteve constantemente com Küng entre os anos do concílio,a firma em seu diário no dia 30 de novembro de 1965 que esteve em reunião organizada pelo alemão. Entre os convidados encontravam-se Schillebeeckx, Laurentin, Gr. Baum, Féret e Ratzinger. Em um momento exclama: "Schillebeeckx e Ratzinger fazem observações reais e acuradas, como os padres bolonheses (do grupo Dossetti), enquanto Küng é sempre muito radical". Tá aí. Nada do que é dito por Hans Küng sobre a Igreja é mais surpresa. E isso desde 1965!
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1 comentários:
Aí vemos com quem está a caridade cristã...
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