A questão que envolve a FSSPX e o Vaticano é uma das centrais hoje na Igreja. Depois da Summorum Pontificum e do levantamento das excomunhões dos bispos da fraternidade, fala-se agora de um novo moto proprio para clarificar as proposições da Summorum e estipular as linhas do diálogo entre Santa Sé e FSSPX. Um dos problemas reais que o Vaticano enfrenta é a questão judaica. Não se pode negar que ter um bispo que nega a Shoah é algo contraproducente e perigoso. É sabido das tendências anti-judaicas nos meios católicos tradicionalistas. Desde o Vaticano II - e pretendo provar tal assertiva em breve - a questão judaica é pensada por estes círculos como um dos maiores problemas da Igreja, desde séculos. Muitos padres e leigos próximos à fraternidade defendem que o próprio concílio foi fruto de uma conjuração judaica, que se deu a partir da infiltração de cripto-judeus na alta cúpula da Igreja. o próprio Lefevre defendia essa idéia em alguns de seus escritos. Esse é "o" ponto no qual a Santa Sé terá que ter bastante cautela nos próximos movimentos em direção à aproximação, já que um certo anti-judaísmo - em texto publicado em 2003, Fr. Emmanuel Herkel afirma que o anti-Cristo será um judeu - parece ainda rondar a FSSPX
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