As discussões em torno da carta de Bento XVI desenrolam-se como previsto. Alberto Melloni escreve no Corriere dando sua visão da história. Para o pesquisador de Bologna, a carta demonstra três mudanças da postura de Bento XVI: um novo "sguardo" sobre o diálogo interreligioso, a noção de que o problema dos lefebvrianos é doutrinal e não discipliar e, a última e mais controversa, a não utilização da palavra "continuidade" no texto, preferindo falar que o "Vaticano II traz em si a inteira história doutrinal da Igreja". Para Melloni a carta significou uma mudança de rota em vista das "manotas", vamos assim dizer, de Bento XVI. Ratzinger estaria fazendo um mea culpa de seus "erros", desde a lição de Regenburg à Summorum Pontificum. Para mim, ao contrário do "bolognese", é a sua confirmação. Não é porque deixou-se de dizer em "continuidade" que ela dexou de ser um traço do papado. A frase de Bento XVI é clara e confirma a dita "continuidade". Ratzinger sabe aonde anda, mesmo que possa estar "desemparado" por aqueles que o deveriam fazê-lo. Quem faz também a crítica a Melloni é Pietro di Marco.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário