O Vaticano II foi um momento "supervalorizado" para muitos católicos. É o que diz o filósofo e medievalista alemão Kurt Flasch ao analisar a conjuntura eclesial em artigo no Le monde, publicado no iHu.
Assim afirma: "É verdade, o Vaticano II trouxe algo novo no que se refere à liberdade religiosa e à exegese bíblica, mas sem nada tirar do primado do bispo de Roma, nem do primado da jurisdição do papa. Para o Colégio episcopal, o concílio realizou viradas de pouca importância, teológico-cosméticas em suma, sem verdadeiros efeitos sobre o direito canônico. Uma enorme propaganda unida a uma colocação em cena espetacular, fizeram aparecer o Vaticano II mais revolucionário de quanto não tenha sido na realidade, e a central romana luta há décadas contra esta percepção, que é antes uma autopersuasão."
Assim afirma: "É verdade, o Vaticano II trouxe algo novo no que se refere à liberdade religiosa e à exegese bíblica, mas sem nada tirar do primado do bispo de Roma, nem do primado da jurisdição do papa. Para o Colégio episcopal, o concílio realizou viradas de pouca importância, teológico-cosméticas em suma, sem verdadeiros efeitos sobre o direito canônico. Uma enorme propaganda unida a uma colocação em cena espetacular, fizeram aparecer o Vaticano II mais revolucionário de quanto não tenha sido na realidade, e a central romana luta há décadas contra esta percepção, que é antes uma autopersuasão."
3 comentários:
Abraço!
Quando for possível à você, gostaria muito de receber pela internet o material que você possui sobre o Coetus Internationalis Patrum, incluindo as cartas e textos. Quando você defenderá sua tese?
Atenciosamente,
Eduardo
Obrigada pela visita ao meu blog!
Pelo jeito, você gosta dos temas relacionados com o CVII.
Vou ler com mais calma depois e sempre estarei aqui também.
PAX
Julie Maria
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